segunda-feira, 29 de outubro de 2012

"Hoje, há vida na biblioteca"

Esta é a frase que, no entender de Idália Farinho, melhor define o conceito de biblioteca no presente, ao contrário do que se verificava no passado em que as bibliotecas eram espaços mortos, sem vida. Como já se previa, o Encontro entre esta escritora e o jovem Miguel Leal (duas gerações de escritores com seis décadas de intervalo) não deixou indiferente nenhum dos participantes. Partilharam  ideias e convicções sobre o gosto pelo livro e pela escrita, que ambos comungam, bem como as motivações e os estímulos que os embalou  na aventura da escrita. Na opinião de Idália, o gosto pela escrita é um dom intrínseco que pode, ou não, ser estimulado, já o Miguel acha que não há nada de intrínseco, o que conta são os estímulos e as vivências de cada um. Foi uma conversa muito rica e  interessante não só do ponto de vista literário mas também pelo debate que se gerou com os professores presentes, sobre o conceito e o papel da biblioteca no passado e no presente. Quanto ao futuro, os mais jovens prevêem que as prateleiras terão tablets em vez de livros e todo o serviço será assegurado por ferramentas digitais e pela robótica... Uma visão consentânea com os tempos que correm, mas onde prevalece, ainda, a opinião geral de que o livro, na versão tradicional, será insubstituível. 
No futuro, como no presente, que vivam as BIBLIOTECAS!